Perdi! Agora não tenho mais defesa, agora não posso atacar, agora não tenho forças. Eles estão por todos os lados, lacerando, mastigando, maltratando o que sou. Descobriram minha fraqueza, fecharam as saídas, fugir... Não mais. Estão aqui, sinto a respiração deles, sinto o ódio, a mágoa, a falta de apoio. Fazem esperar, o que antes era apressado e rápido agora, demoram horas, procuram alongar o máximo possível e isso corrói, destrói, abala e seca. Para onde irei, de todas as opções que tinha, a pior é esperar, exatamente o que querem, me envelhecer. Não tenho planos, irei jogar o jogo deles, talvez cansem, talvez morram de tédio. Isso tem um preço, a procura agora será minha arma, sem pressa, não tenho mais motivos. Eles ainda estão aqui, me fazem suar, eles descobriram minha fraqueza.
Comecei, agora sigo, agora paro, desde que saiba por onde vou, nada dará errado. A falta de conhecimento não me atrai, a debilidade dos pensamentos são vírus, espalham-se para fora e para dentro do contexto, qual? Não defino qual o caminho a seguir, simplesmente sigo, a complicação disso é ultrajante e seca, cheia de controvérsias mas, não de erros, de inseguranças, de otimismo, auto-emotivo. Atento ao que ocorre em volta, disso tenho certeza, palavras podem te fazer mudar rumos antes, estúpidos e fora de regra, para acontecimentos melancólicos sem valor, nada de otimismos, sagas sem continuidade, pedradas sem dor, sangue sem cor, ar perfeito mas, sem valor. Sufocante na falta, excedente nos atos, valores trocados, sintomas de morte, falta de virgulas. Ouso dizer que o fim ainda não chegou mas, aproxima-se com gravidade, não rápido, pesado e angustiante, tenso.